Na última semana, foi divulgado o QS World University Rankings 2022, feito pela analista britânica especializada em educação, Quacquarelli Symonds (QS). A pesquisa apontou as 1,3 mil melhores instituições de Ensino Superior do mundo e, entre elas, estão quatro universidades gaúchas, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), somando-se a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e a novidade do ranking, a Universidade Federal de Pelotas.
A empresa faz uma análise global da educação pública todos os anos e leva em conta seis quesitos para definir as melhores universidades – reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações por faculdade, proporção de docentes por aluno, proporção de estudantes internacionais e proporção de docentes internacionais.
A universidade pelotense entrou pela primeira vez ao ranking mundial, ficando entre as 1200 melhores. Já na avaliação da América Latina e do país, a instituição ficou em 79º e 15º respectivamente, o que indica a alta qualidade dos serviços realizados para a educação. Além disso, teve a maior nota entre as universidades gaúchas quanto a proporção de docentes por aluno, 30,9/100.
No último ano, a UFPel obteve destaque por liderar no Brasil a pesquisa inédita sobre a prevalência do coronavírus na população. O Epicovid iniciou no estado e aos poucos se estendeu para todo o país, recebendo apoio das outras universidades para realização e tornando-se base para inúmeras pesquisas e discussões sobre a pandemia de Covid-19.
Todo esse reconhecimento vem em meio a crise financeira que a universidade enfrenta por conta dos cortes orçamentários realizados pelo Governo Federal. Em maio, a gestão informou que só terá condições de pagar as despesas até setembro, estendendo no máximo até novembro já que para este ano, o orçamento de custeio é de aproximadamente R$ 59 milhões, mas há um bloqueio de R$ 9 milhões. Portanto, este é o menor orçamento dos últimos cinco anos.
Apesar disso, a UFPel vem realizando ajustes e procurando otimizar a estrutura, investindo em pesquisas científicas de impacto na sociedade, o que reflete no reconhecimento acadêmico. No ano passado, a instituição já havia sido citada entre as 40 melhores da América Latina de acordo com o ranking internacional britânico Times Higher Education (THE).
Fonte: Jornal Tradição
Foto: Vitória de Goes
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