Blog

Universitário

Capa do blog: Universidades do RS planejam ampliar aulas presenciais no segundo semestre

Universidades do RS planejam ampliar aulas presenciais no segundo semestre

Particulares avançam na retomada das aulas nos campus


Após o retorno presencial de parte da Educação Básica, as universidades gaúchas se movimentam para ampliar a presencialidade em seu currículo no próximo semestre. Em 7 de julho, o Conselho Nacional de Educação publicou um parecer com orientações para o retorno às aulas presenciais para todos os níveis de ensino no país e que enfatiza que, no Ensino Superior, a modalidade remota é possível e recomendada. Mas, dentro das possibilidades de cada cenário, também indica as atividades presenciais.

Uma instituição avançada nos projetos é a Universidade do Vale do Sinos (Unisinos), que muniu todas as salas de aula com câmeras, microfones e alto-falantes e oferecerá atividades híbridas em todos os cursos de graduação e pós-graduação. Outras instituições, como a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), a UniRitter e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), pretendem aumentar a quantidade de aulas presenciais, mas ainda não definiram detalhes.

Já a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) mescla desde o ano passado as aulas teóricas remotas com as atividades práticas presenciais em laboratórios e em estágios, sempre dependendo das autorizações das autoridades sanitárias. A previsão é de manter as atividades nesse modelo híbrido também no segundo semestre.

Ainda que muitas ofereçam algumas atividades de forma presencial, as instituições públicas de Ensino Superior caminham mais devagar para o ensino híbrido.

No Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), regulamentos internos já permitem um retorno escalonado, gradual e seguro ainda neste ano, e, hoje, algumas atividades presenciais são liberadas, como a entrega de materiais físicos, o uso de bibliotecas e laboratórios e a realização de projetos de ensino, pesquisa e extensão, como os trabalhos de conclusão de curso. A ampliação das liberações, porém, dependerá da melhoria das condições sanitárias em cada um dos 16 municípios onde a instituição atua.

A previsão é de ter o corpo docente imunizado a partir de setembro, o que nos dá mais conforto para pensar em atividades presenciais — firma o pró-reitor de Ensino do IFRS, Lucas Coradini.

Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), está sendo avaliada uma indicação para o retorno de algumas atividades práticas a partir do final de setembro, mas depende da evolução da pandemia. Já existe desde junho um protocolo que estabelece normas para quando isso puder ocorrer, mas ainda não há datas definidas.

Fonte: Gaúcha ZH

Foto: Jefferson Botega

#universidade #aulas #presenciais

arrow_back_ios Voltar para Universitário