Locais históricos atuam como marcadores da história e da cultura, possibilitando o conhecimento do passado através dos seus espaços físicos. A cidade de Pelotas é reconhecida nacionalmente por possuir conjuntos de prédios históricos tombados, que evidenciam seus acontecimentos tanto antigos quanto atuais. Pensando nessa importância da valorização dos patrimônios materiais, nesta semana destacamos o Antigo Prédio Banco do Brasil, localizado na rua 15 de Novembro, em torno da Praça Coronel Pedro Osório.
Sua construção realizou-se entre os anos de 1926 a 1928, desempenhando o papel de sediar o Banco do Brasil e posteriormente a Secretaria de Finanças do município. Em 2018, recebeu a indicação de Tombamento Parcial Federal, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) devido a sua importância histórica e arquitetônica inspirada na arte ecletismo historicista, projeto elaborado pelo engenheiro Paulo Gertum e pela decoração do arquiteto Fernando Corona. Uma das particularidades deste patrimônio, é a presença de um relógio na fachada do prédio, que naquele contexto histórico, exercia a função de apresentar as horas para a população pelotense.
Após o ano de 2010, a propriedade encontra-se em desuso, entretanto, através da notícia divulgada pelo portal Jornal do Comércio, a edificação passará por um processo de restauração, por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Pelotas e a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS).
O projeto visa ceder o espaço para instalação da Escola de Gastronomia do Senac, com uma cafeteria e um memorial aos doces de Pelotas. Será destinado para o restauro, o orçamento entre R$10 a 12 milhões, sendo R$5 milhões concedidos por parte da prefeitura e o restante por responsabilidade da Fecomércio-RS.
Por fim, este restauro traz o debate sobre a manutenção, a perpetuação e a ressignificação destes locais históricos. A importância deste feito, valoriza os patrimônios edificados e o desenvolvimento do turismo, especialmente para Pelotas.
Fonte: Jornal do Comércio, Gigalista
Foto: Gustavo Mansur (Jornal do Comércio)
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