Patrimônio da Semana: Caixa d’água
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A Caixa-d'água localizada na Praça Piratinino de Almeida e ao lado do hospital Santa Casa de Misericórdia, traz a mensagem que após sua construção em 1875, o patrimônio exerceu a funcionalidade de ser um reservatório de água para a cidade.
Importada da Escócia, através do projeto realizado pela empresa Hanna Donald & Wilson, sua estrutura de ferro simboliza materialmente sua magnitude, seu tamanho e sua beleza nos detalhes e no conjunto estrutural.
Sua planta é em coroa circular, de forma cilíndrica, com capacidade para armazenar 1.500 m³ de água e com a caixa elevada sobre quarenta e cinco colunas. No topo existe um mirante, composto de colunas e cúpula de ferro fundido, apoiado na estrutura central da caixa (sob a vigilância de um guarda, permitia-se que o público, do alto desse mirante, contemplasse a cidade). A escada de acesso ao interior da caixa e do mirante é de ferro fundido, sob forma helicoidal e implantada no centro. A caixa é ornada por consoles, grades, molduras e arcos em ferro fundido. (LONER, GILL, MAGALHÃES, 2017)
O reservatório deslocou-se da Escócia até a cidade pelotense em transporte de navio, e após isto, a caixa percorreu no trem, do porto até a Praça Piratinino de Almeida.
Por fim, devido ao seu papel histórico e a sua riqueza arquitetônica, recebeu em 1984, o reconhecimento pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) seu tombamento em nível federal. Em 2011, realizou-se o trabalho de restauração para a caixa d’água.
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Fonte: Toda Matéria, IPHAN, IPatrimônio, Dicionário de História de Pelotas
Imagem: Wikipédia
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